Por gabriela.mattos

Rio - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiu, na noite desta quinta-feira, manter preso o acusado de esfaquear a ex-mulher, a advogada Tatiana Corrêa, de 35 anos, durante uma briga por uma vaga de garagem em um prédio em Laranjeiras, na Zona Sul. O crime ocorreu em novembro do ano passado. A vítima morreu quatro dias após o ocorrido.

Durante a audiência, o juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado, da 3ª Vara Criminal do Rio, ouviu as testemunhas de acusação, os três policiais militares que foram acionados no dia do crime para atender o caso. Além deles, mais três civis também foram ouvidos como testemunhas de acusação.

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Todas as testemunhas contaram que o acusado deu vários golpes com um facão enquanto a vítima estava no chão, e depois entrou no prédio onde morava a ex-mulher com as mãos sujas de sangue.

Seis testemunhas de defesa também foram ouvidas, entre elas a ex-mulher de José Carlos, o porteiro e outros moradores do prédio. Elas ressaltaram que a vítima tinha um relacionamento complicado com outros moradores do edifício e já havia se envolvido em confusão outras vezes, além de destacarem que o réu era conhecido e não tinha um passado de problemas.

Ao ser interrogado, José Carlos disse que, assim que entrou no prédio com seu carro para buscar a ex-mulher, foi fechado pelo carro de Tatiana. De acordo com o depoimento, ele pegou o facão para intimidar a mulher, que o havia agredido física e verbalmente. Ele não respondeu as perguntas do Ministério Público, autor da ação penal.

O juiz Bruno Arthur considerou que as alegações apresentadas pela defesa no pedido de liberdade provisória foram insuficientes. José Carlos está preso há três meses.

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