Por gabriela.mattos

Rio - Desde esta quarta-feira, motoristas que trabalham com transporte de cargas ou de passageiros terão de fazer exame toxicológico no momento da contratação ou do desligamento de empresas de transporte rodoviário. O teste, previsto em lei, identifica se até 90 dias antes da coleta o profissional usou drogas, como maconha, cocaína, crack, anfetaminas e metanfetaminas.

De acordo com a Associação Brasileira dos Caminhoneiros, a determinação pode ajudar a diminuir o número de acidentes no trânsito, já que há transportadores que trabalham sob a influência de drogas. Mas destaca que a medida não flagra se o condutor usava essas substâncias enquanto dirigia. O exame deverá ser feito durante a fiscalização de trânsito, com testes a partir da saliva do motorista.

O exame toxicológico custa R$ 350 e seis laboratórios estão credenciados no País para fazer o teste. Os condutores de veículos nas categorias C, D e E também devem fazer exame toxicológico ao tirar ou renovar a carteira de habilitação.

A expectativa é que a medida reduza os óbitos nas estradas. O Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito, sendo que 38% dos acidentes ocorridos nas rodovias federais envolvem veículos pesados, apesar de estes representarem apenas 4% da frota nacional.

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