Por tiago.frederico

Rio - A busca por um medicamento contra o câncer e a transferência de tecnologia que permitirá a fabricação nacional de um remédio no combate à isquemia cardíaca. Essas foram duas das parcerias entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Grupo Servier anunciadas nesta quinta-feira em um evento que comemorou os 40 anos do laboratório francês no Brasil.

No encontro, ocorrido na sede da empresa, em Jacarepaguá, foi lançado também o Prêmio Servier-Fiocruz para incentivar, nos próximos três anos, pesquisa na área de neurociências. Neste período, serão destinados 120 mil euros para contemplar estudos.

Na primeira edição, já em novembro, haverá atenção especial aos trabalhos voltados às consequências do vírus da zika sobre o sistema nervoso central, incluindo o aporte de mais 30 mil euros para os vencedores.

"Acima de tudo, estes 40 anos permitem-nos encarar o futuro com entusiasmo e escrever uma nova página na Servier Brasil com ambição e determinação", afirma Olivier Laureau, presidente mundial do Grupo Servier que, ao lado do presidente da empresa no Brasil, Christophe Sabathier, recebeu durante o evento convidados como o cônsul da França no Rio de Janeiro, Brice Roquefeuil, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de representantes de entidades médicas e do Ministério da Saúde.

PREMIAÇÃO

Ao longo dos próximos três anos, serão distribuídos no total, 120 mil euros aos pesquisadores que desenvolverem linhas de estudo tendo como foco a pesquisa em neuroinflamação e em desordens de desenvolvimento neurológico. Em novembro, ocorrerá a primeira etapa do prêmio Servier-Fiocruz com a entrega de 30 mil euros ao vencedor da categoria dedicada à infecção por Zika vírus.


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