Por tiago.frederico

Rio - O caso do cabo Marco Aurélio Martins de Andrade, flagrado no último domingo vendendo peixe em uma feira de Campo Grande, Zona Oeste da cidade durante o período de licença médica, estimulou a Corregedoria Interna da Polícia Militar a investigar a conduta de outros militares.

Suspeita-se que mais policiais estejam seguindo o exemplo do militar do 31º BPM (Barra da Tijuca), ou seja, usando o licenciamento para exercer outras atividades. De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, a Corregedoria, "através uma ação correcional proativa", investiga se as denúncias recebidas procedem.

Marco Aurélio Martins de Andrade deveria ficar afastado para um tratamento até o próximo dia 14. Neste domingo, uma equipe do setor de inteligência da PM o abordou em uma barraca de uma feira livre na Estrada do Rio do A. O agente reagiu de forma violenta, quebrou isopores, derrubou mesas e cadeiras, e também jogou peixes nos policiais.

Alterado, o cabo pegou um facão e ameaçou matar toda a equipe, quando recebeu voz de prisão, mas foi contido por outros feirantes. Uma patrulha do 40º BPM (Campo Grande) chegou a ser acionada. Seu pai e sua esposa, que não tiveram os nomes divulgados, chegaram na feira para tentar acalmar o policial, mas a situação ficou ainda mais complicada. Em um momento de descuido, Marco Aurélio agrediu o próprio pai e fugiu do local.

A assessoria de imprensa da PM disse que ele se encontra internado no Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio.

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