Por gabriela.mattos
Justiça nega recurso do MP e mantém absolvição do jogador AdrianoReprodução Facebook

Rio - A Justiça do Rio negou, nesta quarta-feira, um recurso apresentado pelo Ministério Público e manteve a absolvição do jogador Adriano. Ele foi acusado de associação para o tráfico de drogas e falsidade ideológica, por presentear com uma moto o chefe do tráfico da comunidade Vila Cruzeiro, na Zona Norte, Paulo Rogério da Paz, e registrá-la no nome da mãe de Paulo, em 2007.

De acordo com a desembargadora Maria Sandra Kayat Direito, não há prova que a moto dada por Adriano fosse utilizada para práticas ilícitas. Além disso, ela destacou que Adriano não tem antecedentes criminais e que não há indícios que ele e Marcos José Oliveira, também réu no processo, integravam o tráfico de drogas da Vila Cruzeiro.

A denúncia sobre falsidade ideológica também foi rejeitada. Os desembargadores concordaram que o fato de a moto estar registrada em um nome de um terceiro (mãe de Paulo Rogério) não é indício de autoria e materialidade dos crimes supostamente cometidos por Adriano.

O Ministério Público recorreu contra a decisão de primeiro grau por entender que “emprestar bens para o tráfico de drogas é um fato que, quando se torna habitual, demonstra ânimo associativo à atividade criminosa e, portanto, passível de incidir a norma do art.35 da Lei de Drogas”, como aponta o relatório apresentado.

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