Rio - Pela segunda vez somente neste ano uma escola pública da Zona Norte do Rio foi invadida por criminosos. Nesta segunda-feira à noite, homens armados conseguiram entrar na Escola Estadual João Kopke, localizada na Rua Sousa Cerqueira, em Piedade. Eles roubaram alunos e professores da unidade. Segundo informações, uma professora apanhou com chutes pois não encontrava a chave do seu carro.
Os bandidos não realizaram disparos e conseguiram fugir levando dois carros, celulares e dinheiro, antes da chegada da polícia. De acordo com a Polícia Militar, quando chegaram à escola, agentes agentes do 3º BPM (Méier) foram informados por uma testemunha que quatro criminosos pararam em um carro em frente à escola, renderam alguns alunos que estavam no portão e entraram para roubar outras pessoas. O veículo usado no crime foi abandonado no local. Cerca de dez vítimas foram por meios próprios à 24ª DP (Piedade) para fazer o registro da ocorrência.
Em nota, a PM afirmou que os agentes fizeram buscas na região e intensificaram o patrulhamento. Ainda segundo a corporação, o comando do batalhão irá se reunir com todas as escolas da região na tarde desta terça-feira na sede da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
A Polícia Civil disse que a 24ª DP instaurou um procedimento para apurar o assalto ocorrido na escola João Kopke. Os policiais civis estão realizando diligências para descobrir as circunstâncias do crime e identificar os seus autores.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que o caso ocorreu no período da noite, quando funciona o Colégio Estadual João Kopke no local, de responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado. A pasta do governo do estado ainda não se pronunciou. Nesta manhã, a Escola Municipal João Kopke funciona normalmente.
Neste ano, outra escola pública foi invadida por bandidos armados na Zona Norte do Rio. Em março, cerca de três bandidos armados entraram no Colégio Estadual República de Cabo Verde, em Irajá, e roubaram os celulares de alunos que estavam no refeitório da unidade, situada na Rua Hanibal Pôrto, 451.
Na época, a Secretaria de Estado de Educação informou que os criminosos conseguiram entrar na escola, alegando ao porteiro que iriam buscar um documento.
