Por gabriela.mattos
Summer Mitchell e Carolina de Souza escaparam de massacre em boate de OrlandoDivulgação

Estados Unidos - Acostumada a frequentar a boate Pulse, em Orlando, nos Estados Unidos, a carioca Carolina de Souza da Conceição, de 26 anos, tinha marcado de ir com as amigas ao local no último sábado. No entanto, ela desmarcou o encontro com as meninas após se sentir mal no trabalho e foi para casa. No dia seguinte, quando acordou, levou um susto ao saber que havia escapado do atentado que deixou 49 mortos. 

A jovem ficou sabendo da tragédia por meio do Facebook e viu que a sua mãe, que mora no Brasil, havia mandado muitas mensagens no celular. Na noite anterior, a sua melhor amiga, a norte-americana Summer Mitchell, de 24 anos, também a acompanharia na festa. "Ela não estava me respondendo e logo pensei no pior. Mas depois ela me disse que tinha ido com as nossas amigas a outra boate gay e voltaram para casa por volta de 1h", contou Carolina.

Depois, a carioca ainda levou um susto ao ver que um de seus amigos estava na lista de pessoas mortas no atentado. "Ele gostava muito de dançar, era engraçado. Chorei muito", lembrou a jovem, que mora na Flórida há 12 anos.

Carolina lamentou o ataque e destacou que não "consegue parar de agradecer a Deus por não ter ido naquele dia". Ela contou ainda que saiu do Brasil, há três anos, por ter medo da violência. Mas, agora, a jovem ressaltou que não se sente mais segura nem nos Estados Unidos.

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"Não quero ir a lugar nenhum. Eu sempre sabia que gostava de menina e ainda bem que a minha família sempre apoiou. Sempre fui a boate gay e as pessoas se sentiam mais seguras. Mas alguém foi lá e tirou isso da gente", lamentou.

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