Por bianca.lobianco

Rio - Uma discussão entre um taxista e uma passageira gerou polêmica nas redes sociais. De acordo com relatos da jovem Mariana Daixum, um motorista teria batido no carro de sua mãe e depois ele teria a ameaçado por achar que a mulher estava com um carro do Uber. No entanto, o profissional, que preferiu não se identificar, contou que, na verdade, ela que bateu no seu veículo e depois arranhou seu braço. O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca).

Segundo o depoimento da jovem em rede social, o motorista teria ameaçado a mulher com um extintor de incêndio. "Ele foi para cima da minha mãe com o extintor na mão! Acredito que só não aconteceu o pior, porque um frentista do posto que tinha visto tudo, chamou a polícia", contou a menina, que disse ainda que o taxista pensou que sua mãe fosse motorista do Uber. "Como se isso justificasse ele ter a ameaçado com um extintor de incêndio. Como se isso legitimasse o fato de ele ameaçar alguém", desabafou. 

Já o taxista afirma que não houve ameaça. "Tanto que no boletim de ocorrência não aparece nada relacionado ao Uber. Foi uma discussão de trânsito e quem eu que fui agredido", relatou.

Casos de agressão aumentam 

Os casos de agressão de taxistas a pessoas que fazem parte do Uber ou clientes que são usuários do sistema de transporte executivo tem aumentado signficativamente, ainda no início de junho, dois casos chocaram a população. Um ator e a sua namorada foram agredidos por um grupo de taxistas na área de desembarque da Rodoviária Novo Rio. De acordo com o artista, que preferiu não se identificar, a confusão começou quando um dos motoristas achou que a mulher estava esperando um carro do Uber.

"Ela tinha acabado de chegar de São Paulo e me esperava no local, enquanto eu procurava uma vaga para estacionar o carro. Enquanto isso, começaram a xingá-la de 'v...', 'fiha da p...' e dizer que ela 'precisava de sexo'", contou.

O outro caso foi de uma família que foi perseguida e espancada por taxistas no Distrito Federal após uma pessoa dentro do carro ser confundida com motorista de uber. O episódio ocorreu quando quatro irmãos desembarcaram de Recife no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e seguiram de carro para Ceilândia. 

Segundo relatos de uma das vítimas, um taxista fechou o carro e após a colisão e fingiu que iria "resolver" a situação. A família foi cercada e agredida, apesar dos protestos de que não eram motoristas do Uber.

"Quando a gente encostou, mais de 50 taxistas já chegaram no carro, quebrando o carro, batendo na gente, e um gritando: ‘Mata que é Uber, mata que é Uber’. Eu falando: ‘gente, a gente é família, estamos chegando de viagem, não faz isso, não’", afirmou.

“Um puxou um punhal para poder tentar matar meu irmão mais velho”, completa. “Eu peguei, avancei em cima dele. Quando eu avancei nele, eu levei uma paulada na cabeça, caí no chão. Na hora que eu caí no chão, começaram a bater muito em mim", contou.

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