Rio - Cada candidato à Prefeitura do Rio que for disputar a eleição de 2 de outubro poderá gastar até R$ 19.858.352,08 em sua campanha no primeiro turno – este é o terceiro maior teto de despesas eleitorais do país. O valor foi divulgado nesta quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral e leva em consideração as novas regras eleitorais fixadas no ano passado.
Pela norma, o teto é 70% do maior gasto declarado na eleição anterior (neste caso 2012) nas cidades onde houve apenas um turno e 50% nas que registraram dois turnos. O valor divulgado nesta quarta pelo TSE foi atualizado pelo INPC.
Segundo o TSE, se houver segundo turno na briga pelo comando da capital carioca, os candidatos poderão gastar ainda R$ 5.957.505,62 nesta fase da disputa.
Estão colocados nove candidatos: Pedro Paulo Carvalho (PMDB) e Marcelo Freixo (Psol), que tiveram nesta quarta-feira suas candidaturas oficializadas Marcelo Crivella (PRB); Índio da Costa (PSD); Jandira Feghali (PC do B); Alessandro Molon (Rede); Carlos Osório (PSDB); Flávio Bolsonaro (PSC) e Romário (PSB).
Já os candidatos a vereador da cidade do Rio poderão investir até R$ 1.399.742,04 para tentar conquistar uma cadeira na Câmara carioca. O município do Rio tem atualmente 4.898.045 eleitores. Essa é a primeira disputa em que está proibida a doação de empresas para partidos e políticos.