Por gabriela.mattos

Rio - Enquanto as instalações olímpicas ainda são desmontadas na Praia de Copacabana, esportes indígenas tomaram conta das areias. Índios e índias com trajes típicos, pinturas coloridas e enfeitados com penas e cocares mostraram aos banhistas suas competições ancestrais.

Próximo ao Posto 3, na Arena Esporte e Lazer, montada pelo Ministério dos Esportes, foram realizadas apresentações de corrida de maraká, corrida com tora, arremesso de lança e arco e flecha, com objetivo de divulgar os Jogos Indígenas. Participaram das atividades representantes dos povos Pataxó, da Bahia, Gavião, do Pará, e Bakari, do Mato Grosso.

Lutas indígenas estavam entre as apresentações%2C que contaram também com arco e flecha e corridasDivulgação

A ideia foi aproveitar o período entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para dar visibilidade aos esportes dos povos tradicionais, como explicou o coordenador técnico dos Jogos Pataxó, Karkaju Pataxó. O Brasil sediou no ano passado, em Palmas, no Tocantins, os primeiros Jogos Mundiais Indígenas. Durante 13 dias, 2,3 mil atletas de povos tradicionais de 23 países participaram das competições e trocaram experiências culturais. Em 2017, a segunda edição dos Jogos será no Canadá.

“O objetivo (do evento de ontem) é divulgar, defender e criar um sentimento de respeito e fraternidade, especialmente das crianças, com a cultura e o esporte indígenas”, disse o secretário nacional de Esporte Educacional, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz Fróes. À tarde, houve torneio de jiu-jitsu na arena e, amanhã, a programação prevê atividades de crianças do Programa Segundo Tempo e de jogadores de futebol de areia.

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