Por gabriela.mattos

Rio - Sucesso entre os atletas que disputaram os Jogos Rio 2016, uma das máquinas de distribuição de camisinhas instaladas dentro da Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, foi furtada. Um funcionário da empresa Social & Soluções, responsável pela instalação e manutenção dos equipamentos, constatou o crime na última terça-feira quando foi repor o estoque de preservativos. A Polícia Civil informou que foi aberto inquérito para investigar o crime. Procurado, o Comitê Organizador da Rio 2016 ainda não se pronunciou.

A máquina furtada estava instalada dentro da policlínica da Vila Olímpica. “Gostaram tanto da camisinha que não deixaram nem a máquina”, brincou Higor Amaral, sócio-diretor da Social & Soluções, que registrou o crime na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). Segundo ele, o mais surpreendente é como a máquina, que pesa 13 quilos, foi retirada de lá sem que ninguém percebesse. O equipamento fica preso em um lacre e foi cortado por uma faca de inox, encontrada no local. “Acredito que a máquina tenha sido levada em uma mala, já que é bastante pesada”, disse.

Amaral garantiu que as máquinas continuarão instaladas na Vila dos Atletas para a Paralimpíada, que começa no dia 7 e serão adaptadas. “Já abaixamos as máquinas para os cadeirantes e vamos colocar a sinalização. Na semana que vem todas estarão adequadas para os atletas paralímpicos”.

De acordo com a Social & Soluções, a previsão era distribuir gratuitamente 450 mil camisinhas para os atletas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, um recorde na história do evento mundial. Segundo informações do Comitê Rio 2016, são quatro mil esportistas paralímpicos, enquanto nas Olimpíadas, eram 11 mil.

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