Por thiago.antunes
Rio - Para manter o funcionamento dos restaurantes populares, Marcelo Crivella (PRB) vai municipalizar as oito unidades da cidade. O prefeito eleito do Rio quer se encontrar esta semana com o governador Pezão (PMDB) para tratar dos detalhes. A ideia é que a partir de 2017 os restaurantes, que servem almoço a R$ 2, operem sob o guarda-chuva da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Por conta da crise do governo estadual, três unidades fecharam as portas ontem: Central do Brasil, Méier e Cidade de Deus. Segundo a empresa fornecedora Home Bread, a dívida do estado chega a R$ 18 milhões.
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Bordão
A administração das oito unidades representaria um gasto mensal de cerca de R$ 2 milhões à prefeitura. Crivella avalia que a conta vale a pena. Seria o cartão de visitas do candidato que prometeu “cuidar das pessoas”.
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A volta dos geraldinos
Crivella também pretende municipalizar o Maracanã por meio de parceria com o Flamengo. E quer a volta de uma espécie de geral no estádio. As cadeiras atrás dos gols seriam removidas; e os ingressos para o setor, vendidos a preços populares. A Odebrecht, que hoje administra o estádio, disse ao estado não ter mais interesse na concessão.
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Ajuste fiscal
Veja como será difícil a aprovação de algumas medidas impopulares sugeridas pelo Palácio Guanabara. O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) diz que o governo “rasga a constituição” ao propor o aumento da contribuição de ativos e inativos. Garante que a bancada de seu partido, composta por mais dois deputados, votará contra. Não importa o choro do governo.
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Procurador Espíndola
Com a extinção da Secretaria da Casa Civil, Pezão deve nomear o secretário, Leonardo Espíndola, para a Procuradoria-Geral do Estado, cargo hoje ocupado por Lucia Léa Tavares. Presidente da Associação de Magistrados do Estado, a juíza Renata Gil deixou vazar a informação ao se referir a Espíndola durante discurso na instituição ontem à noite.