Por gabriela.mattos
Rio - O governo, que pretendia estabelecer alíquota de contribuição previdenciária de até 30% para inativos, encontrará dificuldades até mesmo para reajustar o percentual de 11% para 14%, como nos casos dos servidores que ganham mais de R$ 5.189.
O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) diz que o aumento é inconstitucional por não respeitar o princípio da proporcionalidade: “Por que os servidores terão aumento de três pontos percentuais de um ano para o outro, e o sindicato patronal subirá só um ponto percentual ao longo de seis anos, indo de 22% para 28%?”, diz.
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Trabalho
Luiz Paulo passou o fim de semana e o feriado elaborando emendas e pedidos de inconstitucionalidade para as 22 medidas propostas por Pezão. Ao que tudo indica, a Assembleia Legislativa terá dificuldades de arrumar espaço para votar, ainda este ano, o orçamento previsto para 2017, como pretende o presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB).
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Alternativa
“Se a Alerj quiser votar o orçamento ainda em 2016, é só botar, além das sessões ordinárias, sessões extraordinárias de manhã e à noite todos os dias”, ri Luiz Paulo.
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Quem apita?
Aliados do prefeito eleito Marcelo Crivella, Indio da Costa (PSD) e Marcelo Faulhaber disputam para ver quem de fato comandará a transição de governo com Eduardo Paes (PMDB). Mas a história não termina por aí. Integrantes do staff de transição avaliam que um terceiro nome poderá surgir nos próximos dias.
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Pecado
A briga pelo posto tem motivo: os envolvidos acreditam que o escolhido terá mais influência no futuro governo. A um mês e meio da posse de Crivella, a gula já desponta como o pecado capital de sua equipe.