Rio - A nova perícia feita ontem na "Casa dos Horrores", como está sendo chamada a residência onde Rayanne Christini Costa, de 22 anos, que estava grávida de sete meses, foi morta, constatou a presença de sangue humano no local, que fica em Magé, na Baixada Fluminense. Foi encontrado sangue no quarto, na cozinha e no vestido da vítima achado numa lixeira com os restos mortais dela incinerados.
Para conseguir novas provas do crime, peritos usaram luminol, produto químico que detecta sangue mesmo se o local for limpo. A residência é onde vivia o casal Thainá Silva Pinto, de 21 anos, e Fábio Luiz Souza Lima, de 27, presos acusados de matarem Rayanne para ficar com o bebê que ela esperava. O material será enviado para exame de DNA, que vai constar se o sangue é mesmo de Rayanne.
Acusada prestará novo depoimento
Thainá será ouvida novamente nesta terça-feira, na Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio. A acusada se apresentava com o nome “Lídia” nas redes sociais para conversar com as potenciais vítimas e as descartava se percebia que as mulheres ainda estavam no início da gestação. A investigação aponta que a suspeita dizia que frequentava uma igreja evangélica, tinha uma filha que havia nascido de sete meses e que gostaria de fazer doações para o enxoval, como carrinho de bebê e muitas roupas.
Polícia divulga fotos da casa
Também nesta terça, a Polícia Civil divulgou fotos do local onde Thainá e Fábio moravam. A residência tinha lixo orgânico, que foi queimado junto com as roupas e os restos mortais de Rayanne.