Rio - Um policial foi chamado para prestar depoimento no caso do desaparecimento do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, na madrugada desta sexta-feira. O militar que seria lotado em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A identidade do homem ainda não foi informada.
Apesar de o caso do embaixador ainda ser tratado como desaparecimento pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), os indícios de que o carro carbonizado encontrado na tarde desta quinta-feira próximo ao Arco Metropolitano seria de Kyriakos só crescem.
A mulher do embaixador, Françoise Amiridis, chegou por volta das 10h para depor sobre o caso. Outros dois homens também estão sendo ouvidos pelos agentes da Polícia Civil. Escoltado, com uma camiseta da corporação e uma touca ninja, um deles seria uma testemunha chave do caso.
O corpo encontrado no veículo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil aguarda o resultado do exame de DNA, para confirmar a identidade da vítima. A suspeita é de que tenha sido um crime passional.
O embaixador, que vive em Brasília, estaria passando férias no Rio de Janeiro, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004. Até o momento, a polícia ainda investiga as causas do desaparecimento.