Por rafael.nascimento
Publicado 02/01/2017 12:20 | Atualizado 02/01/2017 14:28

Rio - Em seu primeiro dia útil como prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) foi ao Hemorio, na Região Central, com a sua família para doar sangue. Segundo o político, o objetivo é estimular a doação em um período de redução em todo o sistema público de saúde. No período de festas — final de ano e carnaval — cai drasticamente o número de bolsas de sangue disponíveis no Hemorio.

Junto do secretário municipal de saúde, Doutor Carlos Eduardo, Crivella afirmou que a ideia de doar sangue no primeiro dia útil do ano é um ato de solidariedade e ele espera que o exemplo incentive outros moradores a fazer o mesmo. "É simbólico, mas eu pedi a todos os secretários que estivessem aqui comigo hoje. Esse momento é um momento que aumenta a demanda, mas também cai a oferta. Eu conversei com o diretor do Hemorio e vi também, na semana passada, que uma médica estava pedindo doação", contou.

Crivella doa sangue no HemorioSeverino Silva / Agência O Dia

O prefeito prometeu um aumento no número de leitos nos hospitais municipais. "Vamos priorizar os recursos para a saúde e educação. Os nossos recursos não são tantos. Vamos fazer convênios e parcerias público-privadas. Eu tenho certeza que vamos conseguir aumentar os recursos em pelo menos 20% nesse primeiro ano", destacou Crivella antes de doar sangue.

Marcelo Crivella também falou sobre a municipalização das Unidades de Pronto Atendimento Estaduais (UPAs). Segundo o prefeito, esse projeto já está sendo estudado, mas um dos grandes problemas para a cidade é a dívida que os planos de saúde têm com a Prefeitura do Rio. De acordo com o político, essa dívida passa de R$ 500 milhões.

"Eu já estou estudando (a municipalização). O nosso secretário tomou posse ontem e tem, segundo o decreto, um mês para nos apresentar os estudos pra isso. Tenho também a possibilidade de fazer convênios com a rede privada. Há também uma dívida grande dos planos de saúde com a prefeitura. Acho que chegou a hora da gente chamar o Ministério Público, chamar o Tribunal de Contas e fazer um acerto de contas", afirmou.

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