Por bianca.lobianco
Rio - Quem passar pela estação Central do Brasil nesta sexta-feira terá acesso a uma intensa programação que discutirá assuntos relacionados ao mosquito Aedes aegypti. A população poderá assistir apresentações teatrais sobre o tema, receber orientações e esclarecer dúvidas com representantes da Secretaria Municipal de Saúde. Além da dengue, o mosquito é transmissor de doenças como Zika vírus, chikungunya e febre amarela.
Os funcionários da SuperVia também se dividirão em grupos para um mutirão de combate ao mosquito no entorno da Central do Brasil e na linha férrea. O principal objetivo é eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti nas proximidades da estação. A campanha também vai conscientizar a população sobre a importância de manter limpa a via férrea para evitar a proliferação do mosquito. 
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Nos 270 km de via, há uma infinidade de objetos descartados pela vizinhança: televisão, sofás velhos, geladeiras, caixa de som, armários danificados, tijolos, garrafas, copos, pneus, sacolas plásticas, e tantos outros. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) mais recente, realizado na cidade do Rio de Janeiro,  registrou a menor taxa de infestação predial para o mês de janeiro desde que o indicador começou a ser acompanhado, em 2009. Apesar de somente 0,97% dos imóveis visitados terem sido encontrados focos do inseto, o cuidado deve ser constante e redobrado no verão, época em que o calor aumenta os riscos de proliferação do mosquito.
“Todos os dias funcionários da SuperVia fazem a limpeza da via mas, no outro dia, mais lixo é jogado no caminho do trem. Temos recolhido 600 toneladas de lixo por mês na linha férrea, que facilitam o surgimento de criadouros. Por isso, contamos com a colaboração da população para evitar esse descarte indevido de objetos nos trilhos, preservando a saúde de todos”, ressalta o presidente da SuperVia, José Carlos Prober.