Por tabata.uchoa
Rio - Marcelo Crivella aposta em parcerias público-privadas (PPPs) para investimentos em segurança, saúde e educação. O prefeito já se reuniu com executivos da International Finance Corporation (IFC), o braço de investimento privado do Banco Mundial. Um novo encontro, para detalhar os projetos, está marcado para o início do mês.
PPPs são contratos de prestação de obras ou serviços, com valor superior a R$ 20 milhões, e que têm duração mínima de cinco anos e máxima de 35 anos. São firmados entre empresas privadas e prefeituras. Também podem ser celebrados com governos estaduais e federal.
Publicidade
Não, obrigado
Dono da segunda maior bancada da Assembleia Legislativa, com sete deputados, o PDT recusou indicações para Faetec e diz que não aceitará cargos no governo Pezão. Presidente nacional do partido, Carlos Lupi afirma que o PDT fechou questão contra a privatização da Cedae. “É o último ativo do estado. Não podemos perdê-lo.”
Esperança
Pezão e o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), tentarão dar a cartada final amanhã. Ambos se encontrarão com Lupi e Luiz Martins, líder do PDT na Alerj.
Publicidade
Aliás
A privatização da Cedae, colocada como contrapartida indispensável pelo governo federal, começa a assustar Pezão. O Palácio Guanabara não imaginava, a esta altura, ter tanta dificuldade nesta questão. Até o governista Dionísio Lins (PP) diz que votará contra.
Falando nele
Lins, que é vice-presidente da Comissão de Transportes da Alerj, quer que a empresa Uber esclareça a entrada de cerca de U$ 1,2 bilhão de fundos de investimentos de pessoas jurídicas. Fez uma solicitação junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) cobrando de onde vem a grana.
Publicidade
Os dois fatores
Deodalto (DEM) recusou convite para assumir a Secretaria de Trabalho e Renda. Um deputado avalia: “É uma pasta que dá muito trabalho e pouca renda.”
Fla na Ilha
Moradora da Ilha do Governador, a vereadora Tânia Bastos está preocupada com o impacto que os jogos do Flamengo podem levar à região — frisa que não é nada pessoal contra o uso do campo da Portuguesa pelo rubro-negro. A vice-presidente da Câmara e a Superintendência Regional da Ilha convocam reunião para discutir “soluções e compensações” para o bairro.