Por gabriela.mattos
Rio - A Secretaria Municipal de Saúde acumula dívidas de R$ 229 milhões. Quase a metade do valor, R$ 110 milhões, é referente a pagamentos a Organizações Sociais (OSs) que prestam serviços em hospitais, UPAs e outras unidades de saúde. 
A prefeitura diz que os débitos ocorrem porque, no apagar das luzes da gestão anterior, houve cancelamento de empenhos nos meses de novembro e dezembro. Com isso, foi preciso abrir sindicância para poder pagar, em janeiro, despesas referentes àquele período. Não há prazo para o término desta sindicância. Para manter o funcionamento da rede e evitar greves, a prefeitura antecipou o pagamento do salário em janeiro e fará o mesmo em fevereiro: a remuneração cairá no meio deste mês, e não no início de março, como de costume.
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Atravancou 
O advogado Victor Travancas, responsável pela ação no Supremo Tribunal Federal, comemora a liminar que suspendeu a nomeação do filho de Marcelo Crivella, Marcelo Hodge, para a Casa Civil: “A decisão busca pôr fim ao desejo de governantes que agem como se estivessem num regime monárquico.”
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Um peso, duas medidas
Já aliados de Crivella citam casos semelhantes que não foram considerados ilegais pela Justiça. Garotinho foi secretário de Segurança de sua mulher, Rosinha, no estado, e chefe da Casa Civil na prefeitura. Em Saquarema, a prefeita Manoela Peres nomeou o marido para a Secretaria de Governo.
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Olho no lance!
A Guarda Municipal passará a ter acesso ao Centro de Controle Operacional do Engenhão em dias de jogo. Um agente poderá acessar as 60 câmeras da sala de monitoramento e manusear um drone para passar informações a outros guardas. Publicada no Diário Oficial de hoje, a medida entra em vigor domingo, no jogo entre Flamengo e Botafogo. 
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‘Estapafúrdia’
Ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-secretário de Pezão, o deputado Paulo Melo (PMDB) chama de “estapafúrdia” a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de cassar o mandato do governador. Segundo Melo, não há “nexo proval”.
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Língua de Shakespeare
Sabe o rombo de R$ 18,3 bilhões que o Tribunal de Contas do Estado encontrou no Rioprevidência por conta de supostos maus negócios feitos pelo governo? Chamou a atenção da equipe técnica um contrato financeiro que, exceção, não fora traduzido do inglês para o português. De tão confuso, nem mesmo auditores fluentes em inglês conseguiram entender. Mas a assinatura de Pezão está lá.