Por luana.benedito

Rio - O BRT teve, nos quatro dias de folia, nove articulados e três estações depredados. Os gastos para o conserto, somados aos valores investidos em janeiro e fevereiro para reparar outros estragos provocados por vandalismo, chegam a R$ 500 mil, de acordo com a concessionária.

Segundo a empresa, o segundo dia de Carnaval começou com seis carros vandalizados. Quatro deles chegaram ao Terminal Haroldo Melodia, no Fundão, com avarias e foram retirados de circulação. Na mesma madrugada, por volta das 4h, dois veículos que haviam chegado nos terminais Alvorada e Santa Cruz, respectivamente, precisaram ser retirados de circulação.

Apenas uma semana após sua recuperação%2C a estação Salvador Allende volta a ser vandalizada Divulgação

Na madrugada de domingo para segunda-feira, dois ônibus foram recolhidos quando chegaram ao Terminal Alvorada. Os carros estavam com as portas quebradas. Na noite deste mesmo dia, por volta de 23h30, outro articulado saiu de operação por problema idêntico.

Na Salvador Allende, duas portas, que haviam sido recuperadas há cerca de dez dias, foram quebradas por homens que se envolveram em uma briga e agrediram um motorista.

Segundo a concessionária, apesar do cenário de destruição, os números de vandalismo são menores, se comparados aos do ano passado. Em 2016, doze estações foram depredadas. Ainda assim, os valores são altos e representam um custo desnecessário para os passageiros e o Consórcio Operacional.

A diretora de Relações Institucionais do BRT Rio, Suzy Balloussier, acredita que a redução das ações de vandalismo seja resultado da intensa campanha feita nas redes sociais. "Estamos conscientizando a população sobre a importância do BRT, afinal o sistema é um bem público e, portanto, pertence a ele, cidadão", afirmou ela.

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