Por rodrigo.sampaio

Rio - Um anos após a tragédia que matou duas pessoas na ciclovia Tim Maia, um grupo de manifestantes se reuniu próximo ao Forte de Copacabana na manhã desta sexta-feira para relembrar as vítimas do acidente e pedir rigidez na apuração do caso. 

Parentes e amigos do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, morto na queda da ciclovia, compareceram no local vestindo uma camisa com o rosto da vítima com os dizeres "Vida por água abaixo" e "Queda na ciclovia, não vamos esquecer". Uma faixa trazida por um dos manifestantes dizia "Amor, amizade, saudade nunca irão por água abaixo."

Amigos e familiares de Eduardo Marinho%2C morto na queda da ciclovia%2C se reuniram na manhã desta sexta-feira em Copacabana para homenagear a vítimaDaniel Castelo Branco / Agência O Dia

"A ideia é não deixar a coisa ser esquecida. Marinho era uma pessoa do bem e se foi de uma maneira trágica, absurda, fazendo uma das coisas que mais gostava que era correr. Fizemos essa manifestação para não deixar essa data ser esquecida, para lembrar dele de uma maneira positiva", disse Ricardo Teixeira, amigo de infância de Eduardo. 

Em momento comovente, um grupo de surfistas no qual Eduardo fazia parte entrou ao mar junto com Eliane Fernandes, esposa do engenheiro, para prestar uma homenagem à vítima. Eles deram as mãos e fizeram uma oração. 

Ato em Copacabana lembrou o engenheiro Eduardo Marinho%2C vítima do acidente na ciclovia Tim Maia, ano passadoDaniel Castelo Branco / Agência O Dia

Em São Conrado, um grupo organizou um um ato colando cartazes na barreira que impede o acesso à Avenida Niemeyer. Durante a manifestação, dezenas de pedestres atravessam a contenção da ciclovia e trafegavam tranquilamente no local. "Não tem perigo nenhum. Não tenho medo", disse um homem que passeava de bicicleta junto com a mulher e o filho. 

Reportagem de Daniel Castelo Branco

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