Rio - A corregedoria da Polícia Militar resolveu apurar excessos cometidos por agentes, sexta-feira, na Cinelândia. Na ocasião, policiais atiraram bombas de gás lacrimogêneo na direção de manifestantes que protestavam pacificamente, cantando o hino nacional, contra as reformas do governo federal.
Por centímetros, um dos artefatos disparados não atingiu a cabeça do deputado estadual Flávio Serafini (Psol), que discursava em um palco montado no local. A PM decidiu investigar a conduta dos agentes após o Informe mostrar vídeo do cinegrafista Ronaldo Parra que, publicado no Facebook, já foi visto por 1,7 milhão de pessoas.
Delegacia
Serafini vai hoje à 5ª DP (Lapa) para registrar ocorrência. “Não fiz isso antes porque, como estava de lado na hora do disparo, não tinha ideia do quão perto o artefato tinha passado do meu rosto. Só depois que vi o vídeo.”
Protesto na Alerj
Ontem, 22 deputados assinaram nota responsabilizando o governador Pezão pela atuação “violenta e ilegal” da PM.
Plano B
Temendo o fim do Segurança Presente por desinteresse da Fecomércio em patrocinar o projeto, a prefeitura estuda um modelo alternativo. Utilizar a estrutura da Guarda Municipal para patrulhar os bairros (Centro, Lagoa, Méier e Aterro do Flamengo). A medida, ainda no campo das ideias, seria mais econômica que rachar as gratificações dos PMs com a Fecomércio.
Aliás
Bruno Dauaire (PR) conseguiu marcar audiência pública para discutir, dia 11, na Assembleia Legislativa, o Segurança Presente.
Biblioteca nova
A Secretaria Estadual de Educação lançou a ‘Biblioteca Digital’, que permite a alunos da rede acessar 150 livros, em PDF, de autores como Machado de Assis, Castro Alves e Lima Barreto. www.conexaoescola.rj.gov.br/biblioteca-digital//#bd .
Removidos
Administrador do grupo ‘Família Alerj’ no WhatsApp, Pedro Fernandes (PMDB) removeu Milton Rangel (DEM) e Rosângela Zeidan (PT) da comunidade virtual. Motivo: ambos os deputados só queriam falar do ex-presidente Lula — o primeiro, mal; a petista, é claro, bem.
Com voz
Relator da ação no STF que definirá se sacrifícios animais poderão ser mantidos em cultos religiosos, Marco Aurélio Mello autorizou que representantes de religiões afro-brasileiras participem do julgamento na condição de amicus curiae.