Por tabata.uchoa

Rio - A crise econômica no país é assunto diário. É comum nos assustarmos com o aumento dos preços e nos entristecermos com desempregados. Recentemente, li em uma mídia social: “Em tempos de crise, não se esqueça de economizar”. É verdade que temos que ser prudentes quanto a administração dos recursos, mas essa frase me fez lembrar outra tão importante e indispensável: “Em tempos de crise, não se esqueça da generosidade”.

Quero te convidar a exercer a caridade, e se comprometer em fazer um gesto concreto de amor. Não fique nas palavras. Como costuma falar o Papa Francisco: vamos amar com obras! A Igreja nos ensina que não basta amar a quem nos ama ou nos faz o bem: é preciso dar de comer e beber a quem tem fome e sede; visitar e cuidar os doentes, os presos, os abandonados, aqueles que estão próximos da morte.

Nestes dois mil anos, páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os mais pobres, animados pela generosidade. Destaco o exemplo de Francisco de Assis, seguido por homens e mulheres santos. Não se contentou com abraçar e dar esmola aos leprosos, mas decidiu estar junto deles. Não pensemos nos pobres apenas como destinatários de uma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para deixar a consciência em paz.

Estas experiências devem abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida. Nesta semana, ame verdadeiramente através de gestos. Há sempre alguém que precisa de uma mão estendida, de um sorriso, da nossa atenção. Quando somos generosos, não nos faltam as bênçãos de Deus.

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