Por thiago.antunes

Rio - Febre entre adolescentes, o brinquedo hand spinner agora tem versões, que são vendidas em camelôs do Centro do Rio, com imitações de tambor de revólver e munições. As ‘balas’ podem inclusive ser retiradas da base, como se fossem de uma arma Vendedores dizem que este novo modelo é o que tem a maior procura.

Especialista condena uso dos modelos. São vendidos por camelôsReprodução Internet

Os preços vão de R$ 40 a R$ 80. O original é um dispositivo com pequenas rodas conectadas que o usuário pode manusear, girando. A propaganda do brinquedo diz que ele é relaxante e combate a ansiedade.

Especialista em Segurança Pública, o coronel Paulo Cesar Lopes avalia que o brinquedo é altamente maléfico. “A banalização do instrumento bélico faz com que se associe as armas a qualquer pessoa e os únicos que devem portá-las são os agentes do Estado”, disse.

O pedagogo Júlio Furtado, mestre em Educação e doutor em Ciências da Educação, comparou o brinquedo às réplicas de arma. “O risco depende de cada caso, conforme a criação da criança.” Já o coronel Mário Sérgio Duarte critica o uso por crianças, mas não vê riscos para adolescentes. 

Com reportagem do estagiário Jorio Santana, com supervisão de Claudio de Souza

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