Por karilayn.areias

Rio - Mais um dia de tiroteios alterou a rotina dos cariocas ontem. Em Manguinhos, uma funcionária do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, foi atingida por uma bala perdida de fuzil, mas escapou ilesa. Ela estava sentada quando sentiu nas costas o impacto do projétil, que ricocheteou em um banco de cimento.

A vítima não ficou ferida e não precisou de atendimento médico. A ocorrência foi para a 21ª DP (Bonsucesso). Também este ano, duas balas perdidas atingiram a Escola Politécnica da Fiocruz.

Em Bonsucesso, alunos do Senac tiveram que se jogar ao chão durante um tiroteio no Morro do Adeus. Policiais da UPP trocaram tiros com bandidos em patrulhamento. Não houve feridos. O quarto dia seguido de operação policial no Jacarezinho paralisou por duas horas e meia a circulação dos trens no ramal Belford Roxo. Foi a 20ª vez apenas neste ano em que a SuperVia precisou interromper a operação por questões de Segurança Pública. O transporte parou entre a Central do Brasil e a estação Jacarezinho a partir das 15h40. Como O DIA revelou ontem, situações do tipo acontecem a cada 11 dias.

As três últimas ocorrências foram registradas desde sexta-feira, quando começou a ação da Polícia Civil. O ramal Belford Roxo é o mais afetado e teve o funcionamento alterado 16 vezes por tiroteios. A Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira, que atende a comunidade, também foi fechada.

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