Por cadu.bruno

Rio - "Revoltada, sentimento de ódio, ninguém liga para a Polícia Militar. Meu filho colocava gasolina na viatura para trabalhar, ele amava a PM. Queria ver se fosse o filho do Pezão, Crivella. Ninguém dos direitos humanos apareceu para me procurar", desabafou Gilma Veríssimo, mãe do cabo Djalma Veríssimo Pequeno, sepultado, na tarde deste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Djalma foi morto ao tentar impedir um assalto ao shopping Jardim Guadalupe, na Zona Norte, na tarde de quinta-feira.

Comandante da PM%2C Wolney Dias (à direita)%2C foi ao enterro do militarLuiz Ackermann / Agência O Dia

"Temos necessidades emergenciais para a nossa realidade. O efetivo cada vez mais diminui, seja por policiais feridos ou mortos, e também por questões materiais, como falta de viaturas. A população clama por segurança nas ruas e a PM esta fazendo todo o possível para que essa segurança permaneça sendo oferecida", afirmou o porta-voz da PM, Ivan Blaz.

O comandante da PM, Wolney Dias, foi ao enterro, mas informou que não falaria com a imprensa. Pelo menos, 200 pessoas participaram do cortejo que contou com muitos policias militares fardados.

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