O deputado Jorge Piccini, de acordo com a denúncia, teria recebido da Fetranspor R$ 49 milhões em cinco anos. Os procuradores também acusam o deputado peemedebista Paulo Melo de ter recebido R$ 54,3 milhões em propina do esquema criminoso entre agosto de 2010 e fevereiro de 2015, em 25 ocasiões distintas.
"O denunciado Jorge Sayed Picciani solicitou e recebeu dos empresários ligados à Fetranspor, ao longo de décadas, indevida vantagem econômica como contrapartida aos atos funcionais praticados com desvio de finalidade ou com a omissão do dever funcional decorrente do cargo de deputado estadual”, diz a denúncia.
A ação contra os deputados é a primeira da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal (TRF2). No dia 29 de novembro, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, negou a liberdade dos deputados. Anteriormente, a Alerj havia libertado os parlamentares.
- Publicada decisão que nega pedido de liberdade a Picciani e Paulo Melo
- Filhos visitam Rosinha, Jorge Picciani e Cabral
- Defesa de Picciani pede habeas corpus no STJ
- Pedida perda de mandato de Picciani, Paulo Melo e Albertassi
- Garotinho fica em ala separada de Sérgio Cabral e Jorge Picciani
- Raquel vai ao STF contra decisão da Alerj que soltou Picciani, Albertassi e Melo
- Informe: Picciani entra de licença na Alerj amanhã e só retorna em fevereiro
Para o ministro Felix Fischer, relator nos dois casos, não há flagrante ilegalidade para justificar a concessão de liminares para revogar as prisões. No caso do presidente da Alerj, Jorge Picciani, o ministro destacou que, ao contrário do que alegou a defesa, a decisão do TRF2 que permitiu a nova prisão está devidamente fundamentada.