Estragos provocado pela chuva dessa madrugada na Zona NorteSeverino Silva
Por GUSTAVO RIBEIRO
Publicado 15/02/2018 20:20 | Atualizado 15/02/2018 20:20

Rio - A tempestade que atingiu o Rio, na madrugada desta quinta-feira, deixou mais de 2 mil desalojadas. De acordo com a Secretaria de Assistência Social, mais de 350 famílias tiveram que deixar suas casas. A maior parte está na Zona Oeste, na região do Magarça e Jardim Maravilha, além do Complexo do Alemão, na Zona Norte.

Ainda segundo a pasta, a maioria dos desalojados está procurando casa de parentes. Cerca de sete famílias pediram acolhimento nos abrigos do município. Confira a relação divulgada pela secretaria:

Jardim Maravilha/Margaça – 120 famílias atendidas até o momento (sete pediram acolhimento)

Parque Everest: 250 famílias atendidas. Destas, 41 tiveram as casas interditadas, mas não quiseram acolhimento.

Morro dos Macacos: 4 famílias desalojadas

Quintino: 1 família desalojada e dois óbitos

Martin Luther King: 4 famílias desalojadas (sem demandas)

Cascadura: 1 família desalojada (1 óbito - adolescente de 15 anos)

Jacarezinho: 16 famílias atendidas, mas sem demandas

Ouro Preto: 4 famílias desalojadas (sete casas interditadas e três famílias não estavam no local)

Serrinha: 25 famílias desalojadas, que vão receber cesta básica

Morrinho: 10 famílias desalojadas, que vão receber cesta básica

Cordovil: 4 famílias desalojadas

O temporal deixou quatro pessoas mortas. Duas das vítimas foram atingidas em um deslizamento, em Quintino, na Zona Norte. Já na Rua Recife, em Realengo, um policial militar do 3º BPM (Méier) morreu após uma árvore cair em cima de seu carro. A quarta vítima é um menino de 12 anos que foi atingido por um deslizamento de terra em Cascadura, na Zona Norte.

Por causa do temporal, houve ainda desabamento de muros, queda de árvores e ruas alagadas. Entre 0h25 e 5h30, o município ficou em Estágio de Crise, quando há previsão de chuvas fortes e muito fortes.

Na manhã desta quinta-feira, a cidade voltou para o Estágio de Atenção e ainda pode haver novo temporal ao longo do dia.

Crivella lamenta quatro mortes

Em nota, o prefeito Marcelo Crivella lamentou as quatro mortes ocorridas em consequência das mais torrenciais chuvas já registradas na cidade em um período tão curto. O prefeito também se solidarizou com as famílias das vítimas e, para evitar que outras tragédias se repitam, acompanha o trabalho dos órgãos municipais. Desde a madrugada, todos estão em alerta máximo com o objetivo primordial de prestar toda a assistência à população e reduzir os transtornos causados pelo temporal neste momento delicado.

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