Rio - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhou mais um Dia D de vacinação contra a febre amarela neste sábado, dia 3/3, na Clínica da Família Medalhista Olímpico Maurício Silva, em Benfica, no Centro. O objetivo foi atrair quem ainda não se vacinou a comparecer às clínicas da família ou centros municipais de saúde para se proteger contra a doença. Todas as 253 unidades de Atenção Primária funcionarão das 8h às 18h. O dia D faz parte da campanha de vacinação, que foi prorrogada por tempo indeterminado.
"Eu gostaria de convocar a população do Rio de Janeiro para vir em massa aos postos de saúde. Quem tem entre nove meses e 59 anos deve se vacinar. A expectativa para hoje é que sejam vacinadas, no mínimo, 200 mil pessoas", declarou Crivella.
Este ano, 1.051.324 doses da vacina foram aplicadas no município do Rio. Somando-se à população imunizada nos anos anteriores, já são 4.102.847 pessoas protegidas contra a doença, o que dá uma cobertura de 76% da população alvo da vacina – pessoas de nove meses a 59 anos de idade. A dose usada na campanha continua sendo a fracionada.
A vacina da febre amarela é ofertada em todas as unidades de Atenção Primária do município e é a melhor medida de prevenção contra a doença. Embora na cidade do Rio de Janeiro não haja casos da doença, nem em macacos e nem em seres humanos, o vírus está presente em municípios vizinhos e, nesta época do ano, a ocorrência da doença costuma ser mais constante.
A vacina é feita com vírus vivo e tem contraindicações importantes para bebês até oito meses e pessoas que tenham quadro de imunodeficiência por doença ou tratamento. Mulheres que estejam amamentando crianças menores de seis meses devem buscar orientação com seu médico ou o pediatra do bebê.
Também há restrições para idosos, gestantes e pessoas com alergia grave ao ovo. Por isso, em regiões sem a presença do vírus em circulação, como a cidade do Rio atualmente, a vacina não é indicada para essas pessoas. Para que sejam vacinados nas condições epidemiológicas atuais da cidade, é então imprescindível a apresentação de atestado médico por escrito. Caso haja alteração nas condições epidemiológicas do município, essa recomendação poderá ser revista com base nos devidos critérios técnicos.
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