Paróquia Cristo Operário e Santo Cura D'ars, na Vila KennedyReprodução / Facebook
Por O Dia
Publicado 09/03/2018 01:30 | Atualizado 09/03/2018 12:14

Rio - A Paróquia Cristo Operário e Santo Cura D'ars, na Favela da Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste da cidade, foi alvo de assaltantes por volta das 20h desta quinta-feira. Os relatos informam que cerca de três bandidos invadiram a igreja e abordaram cerca de 15 fiéis e o padre, que estavam reunidos para uma celebração.

"No portão da paróquia havia um funcionário recebendo as pessoas. Ele estava junto com uma paroquiana. Eles foram abordados pelos criminosos, foram feitos reféns e levados para dentro da igreja. A aliança do homem foi roubada. Já dentro da igreja, um deles, que estava encapuzado e armado, obrigou as pessoas a colocarem os pertences dentro de uma sacola. Ele fazia ameaças a todo tempo, falando que se olhassem para ele, ele atiraria para matar", relatou uma das testemunhas que preferiu não se identificar. 

Alguns relatos também foram foram publicados na página "Voz da Vila Kennedy". "Saíram tranquilamente e seguiram sentido Avenida Brasil", contou uma vítima. "Todos os moradores estão bem", disse um internauta.

Ainda nas redes sociais, outros, moradores lamentaram o caso. "Aonde essa Vila Kennedy vai parar? Meu Deus, até igreja eles estão roubando. Além de não respeitar a própria comunidade não respeitam Deus?", postou outra internauta.

O Exército, que esteve três vezes na comunidade desde sábado, disse que não fazia operação na hora do assalto. A polícia informou que não foi acionada.

Exército tem feito operações

As forças de segurança voltam a realizar, pelo terceiro dia seguido, uma operação na Vila Kennedy, na Zona Oeste, na manhã desta sexta-feira. A ação tem a participação de 1.400 militares das Forças Armadas e agentes da Polícia Civil, que buscam cumprir mandados de prisão contra criminosos que atuam na favela.

De acordo com o Comando Conjunto e a Secretaria de Segurança Pública, sob coordenação do Gabinete de Intervenção Federal, a ação dos militares envolve cerco, estabilização dinâmica da área e reforço no patrulhamento ostensivo. Obstáculos colocados pelo tráfico devem ser retirados mais uma vez, já que quando as forças deixam o local, elas são colocadas novamente.

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