Rio - Uma jovem de 24 anos morreu após ser baleada em uma tentativa de assalto na Rua Honório de Almeida, em Irajá, na Zona Norte do Rio, na noite deste domingo. Tarcilla Pereira dos Santos foi atingida no tórax após ter o carro abordado por criminosos. Ela estava no veículo com o namorado, o sogro, e com o filho de 3 anos no colo.
O corpo de Tarcilla chegou ao Instituto Médico Legal (IML) nesta segunda-feira. Muito emocionada, Márcia Pereira, a mãe da jovem, esteve no local pela manhã e contou que recebeu uma ligação da filha minutos antes do crime. "Ela disse 'mãe, já estou chegando, desce para me ajudar a subir com o bebê'. Mataram minha filha, ela me ajudava", disse. Ela contou ainda que desceu para esperar a filha, quando escutou tiros. Então caminhou até o local e encontrou Tarcilla baleada. "Ontem eu estava com a minha filha. Meu Deus, há pouco tempo eu estava com ela. Agora ela tá lá dentro", falou.
Pamela da Gama, cunhada de Tarcilla, disse que o seu pai, que dirigia o veículo, estava em uma velocidade considerável e não conseguiu parar, momento em que os bandidos atiraram. "Só uma bala que pegou no carro e a única bala que pegou foi na minha cunhada, a bala pegou no coração dela e menos de duas horas de cirurgia ela veio a óbito", disse, aos prantos.
De acordo com Pâmela, Tarcilla passou o dia na casa da família do namorado e o o sogro se ofereceu para deixá-los na casa da mãe da jovem. "Meu pai estava indo lá para tentar deixar eles em segurança em casa", lamentou. Segundo ela, o filho da vítima ainda não sabe que a mãe morreu.
"A gente não está falando nada com ele ainda, mas ontem quando cheguei no hospital a primeira coisa que ele falou foi 'tia, jogaram uma bombinha na minha mãe'", contou, bastante emocionada.
De acordo com a PM, a vítima ainda chegou a ser encaminhada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A vítima cursava faculdade de Enfermagem.
Nas redes sociais, moradores da região lamentaram o ocorrido. "Nossa área está entregue aos bandidos", comentou uma moradora. "É muito triste, estamos entregue às traças. Cadê as autoridades?", questionou outra.
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