Rio - O Hospital Daniel Lipp instaurou uma sindicância interna para apurar o caso do bebê que morreu após o parto na unidade, localizada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a assessoria do hospital, a medida foi tomada para que "todas as possíveis dúvidas sejam esclarecidas."
Ainda de acordo com a unidade, a apuração prévia aponta que "todos os procedimentos adotados no caso foram necessários e corretos". "A paciente foi atendida na emergência já em trabalho de parto e, com a ocorrência de complicações próprias da paciente, não foi possível realizar o parto cesáreo inicialmente previsto. O parto pélvico se tornou necessário, já que o bebê apontava com pés e tronco no canal vaginal, com complicações da ocorrência do quadro de ‘cabeça derradeira’."
A unidade também negou que o médico que realizou o parto não seja credenciado no Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj). "Informamos que toda assistência foi prestada, inclusive por profissionais experientes e bem treinados. E, mais uma vez, lamentamos muito o ocorrido, reiterando o nosso compromisso de prestar toda assistência à paciente Laís e seus familiares, bem como prestar novos esclarecimentos', diz outro trecho co comunicado.
A família da Lais da Silva de Silos Melo Lira, mãe da criança, uma menina que se chamaria Elisa, acusa a unidade de saúde particular e o médico que realizou o procedimento de má conduta e erro médico. O laudo de óbito classifica a morte como homicídio e a Polícia Civil investiga o caso.
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