Rio - As placas de sinalização de trânsito estão mudando no Rio. Quase imperceptíveis aos olhos de motoristas e pedestres, a mudança representa uma economia de milhões de reais por ano à cidade, pois são feitas de material mais barato, com utilização de plástico, o que reduz o custo da troca nos casos de pichações e roubos.
Em média, a prefeitura substitui 300 placas de trânsito por mês, ao custo anual de R$ 2 milhões. De acordo com a Cet-Rio, a despesa maior é referente ao roubo das peças, que são feitas de alumínio, material revendido pelos criminosos. Para reduzir o prejuízo aos cofres públicos, o prefeito havia determinado um estudo para confecção de placas a um custo inferior, mas com o mesmo padrão de qualidade.
Após cerca de um ano de testes, a Cet-Rio implementou, no fim do ano passado, as novas estruturas, que utilizam apenas duas finas camadas de alumínio e revestimento com material termoplástico. Para confeccionar as placas anteriores, o município desembolsava cerca de R$ 500 por metro quadrado, enquanto as novas custam em média R$ 200 pela mesma metragem. "Esse novo material é mais leve, mais barato e não possui valor comercial", disse o gerente de manutenção de sinalização da Cet-Rio, Fabrício Borges.
No ranking de depredações de placas, a remoção de sinalização encabeça os atos de vandalismo, junto com as pichações. Há casos em que é retirada a indicação de proibido estacionar, o que deixa motoristas vulneráveis ao risco de cometerem infrações e causam prejuízos aos cofres públicos. As áreas mais afetadas ficam na Zona Sul, Tijuca e Barra.
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