As novas placas são confeccionadas na fábrica da Cet-Rio, em São Cristóvão, e custam R$ 300 mais baratoFOTOS DE Luciano Belford
Por JONATHAN FERREIRA
Publicado 22/03/2018 22:51 | Atualizado 23/03/2018 09:08

Rio - As placas de sinalização de trânsito estão mudando no Rio. Quase imperceptíveis aos olhos de motoristas e pedestres, a mudança representa uma economia de milhões de reais por ano à cidade, pois são feitas de material mais barato, com utilização de plástico, o que reduz o custo da troca nos casos de pichações e roubos.

Em média, a prefeitura substitui 300 placas de trânsito por mês, ao custo anual de R$ 2 milhões. De acordo com a Cet-Rio, a despesa maior é referente ao roubo das peças, que são feitas de alumínio, material revendido pelos criminosos. Para reduzir o prejuízo aos cofres públicos, o prefeito havia determinado um estudo para confecção de placas a um custo inferior, mas com o mesmo padrão de qualidade.

Após cerca de um ano de testes, a Cet-Rio implementou, no fim do ano passado, as novas estruturas, que utilizam apenas duas finas camadas de alumínio e revestimento com material termoplástico. Para confeccionar as placas anteriores, o município desembolsava cerca de R$ 500 por metro quadrado, enquanto as novas custam em média R$ 200 pela mesma metragem. "Esse novo material é mais leve, mais barato e não possui valor comercial", disse o gerente de manutenção de sinalização da Cet-Rio, Fabrício Borges.

No ranking de depredações de placas, a remoção de sinalização encabeça os atos de vandalismo, junto com as pichações. Há casos em que é retirada a indicação de proibido estacionar, o que deixa motoristas vulneráveis ao risco de cometerem infrações e causam prejuízos aos cofres públicos. As áreas mais afetadas ficam na Zona Sul, Tijuca e Barra.

População pode pedir a substituição
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A Cet-Rio informou que a troca das placas, confeccionadas na fábrica em São Cristóvão, será feita a medida que as anteriores necessitem de substituição por conta de vandalismo ou reposição em caso de roubo. O cidadão pode solicitar a substituição pelo 1746.
As áreas próximas aos corredores Transcarioca e Transolímpica contabilizam o maior número de roubo de placas. Na região da Tijuca, a principal ação de vandalismo são as pichações, que podem confundir os motoristas sobre os limites de velocidade de uma determinada via. Na Zona Sul, os infratores costumam encher as placas de adesivos.
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"As placas vandalizadas são localizadas por meio de acionamento do cidadão pelo 1746 (atendimento da prefeitura) ou pelas nossas equipes, que fazem rondas periódicas", explicou o gerente Fabrício Borges. Atualmente, o órgão de trânsito da cidade conta com 300 agentes.

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