Moradores observam os corpos e policiais fazem a perícia no local WhatsApp O DIA (21) 98762-8248
Por O Dia
Publicado 26/03/2018 12:11 | Atualizado 26/03/2018 14:43

Rio - À frente das investigações sobre a chacina ocorrida em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, neste domingo, a delegada Bárbara Lomba, da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, disse à Rede Globo que a execução dos cinco jovens tem características de uma ação de milicianos. A barbárie teria sido cometida por dois homens. Uma manifestação foi convocada para as 15h desta segunda-feira, na Praça Central de Maricá, para homenagear às vítimas e cobrar justiça das autoridades competentes.

"As armas utilizadas no crime eram pistolas calibre 380, todos os tiros foram dados na cabeça e as vítimas estava perfiladas. Todas essas características nos levam a crer que os jovens foram assassinados por milicianos", disse a delegada.

Lomba disse ainda que deve receber nesta segunda-feira imagens de câmeras de segurança de ruas próximas ao condomínio. 

"Há uma versão de que os milicianos teriam cometido o crime porque as vítimas seriam usuárias de drogas. Estamos investigando. De qualquer forma, seria por um motivo fútil", afirmou a policial.

O crime aconteceu no Conjunto Residencial Carlos Marighella, no distrito de Itaipuaçu. Peritos da Polícia Civil estiveram no condomínio logo após a chacina. Testemunhas já foram ouvidas. Dos cinco mortos, três eram menores de idade.

Prefeitura pagará enterros

A Prefeitura de Maricá informou que os jovens faziam parte da Roda de Rima, projeto das secretarias de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher e da Cultura. E acrescentou que irá custear o enterro dos jovens, no Cemitério Municipal de Maricá.

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