Adriana Ferreira Almeida Nascimento foi condenada a 20 anos de prisão pela morte do marido - AFP
Adriana Ferreira Almeida Nascimento foi condenada a 20 anos de prisão pela morte do maridoAFP
Por MARIA INEZ MAGALHÃES

Rio - Adriana Ferreira Almeida Nascimento, viúva de Renné Senna, ganhador de um prêmio de R$ 52 milhões na Mega-Sena e assassinado em 2007, é considerada foragida da Justiça. Um mandado de prisão foi expedido contra ela no dia 10 de abril pelo juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, na Região Metropolitana.

Adriana, também conhecida como Viúva da Mega Sena, foi condenada em dezembro de 2016 a 20 anos de prisão, como mandante do assassinato do marido, e cumpria prisão domiciliar. No dia 11 de abril passado, o juiz determinou que ela passasse a cumprir a pena numa penitenciária, mas ela não se apresentou à Justiça.

De acordo com o magistrado, "não há razão para que seja postergada a execução da pena, em especial no caso em análise que tem por objeto crime praticado há mais de uma década".

Renné foi assassinado em 7 de dezembro de 2007, dois anos após ter ganhado o prêmio. Ele estava em um bar de Rio Bonito, quando foi assassinado a tiros por dois homens, que passaram de moto e abriram fogo contra a vítima, um cadeirante. As investigações apontaram que os executores foram dois ex-seguranças do ex-lavrador e que teriam sido contratados por Adriana. Eles foram condenados a 18 anos de prisão, em 2009.

No julgamento, a viúva, 25 anos mais jovem que Renné, admitiu que tinha um amante e estava com ele, fora da cidade, no dia do crime. De acordo com o Ministério Público (MP), Adriana teria ordenado a morte do marido após Renné ter dito que ia excluí-la de seu testamento, por saber que estava sendo traído.

 

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