O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal no Rio, aceitou mais uma denúncia contra Sérgio Cabral (MDB) no âmbito da Lava Jato. O ex-governador e o ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, se tornaram réus no processo iniciado com a Operação Jabuti. Cabral é réu pela 22ª vez. Já na justiça estadual, Cabral se tornou réu, pela primeira vez, em outro processo.
A denúncia do Ministério Público estadual contra o ex-governador é sobre a instalação irregular de uma videoteca no presídio de Benfica, onde ficou preso ao lado de outros políticos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a Fecomércio "valeu-se do esquema de lavagem de dinheiro" comandado por operadores de Cabral. Todo o esquema teria movimentado R$ 7,5 milhões.
A organização criminosa, segundo os procuradores, empregou na Fecomércio "funcionários fantasmas", que eram os 'jabutis' que, na verdade, trabalhavam para membros da quadrilha. Entre eles, estaria até a cozinheira de Cabral, que seria paga pela Fecomércio.
No mesmo processo foram denunciados também Wilson Carlos, Ary Filho, Serjão, Carlos Miranda, Jaime Luiz Martins, João do Carmo Monteiro Martins, Manuel João Pereira, Sônia Ferreira Batista, Carla Carvalho Hermansson, Ione Brasil Macedo e Gladys Falci.
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