A arquiteta Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, é acompanhada pelo deputado estadual Marcelo Freixo no prédio da Chefia da Polícia Civil em encontro sobre investigação do assassinato da vereadora.Daniel Castelo Branco/ Agência O Dia
Por CÁSSIO BRUNO
Publicado 16/04/2018 13:59 | Atualizado 16/04/2018 15:02

Rio - A família da vereadora Marielle Franco e o deputado estadual Marcelo Freixo, ambos do PSOL, acabaram de chegar ao prédio da Polícia Civil, no Centro. Ele participam de uma reunião com o chefe de Polícia, Rivaldo Barbosa, que apresentará detalhes sobre as investigações da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Eles foram assassinados no dia 14 de março, no Estácio, região central do Rio. 

Pela manhã, o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou, em entrevista à rádio CBN, que a Polícia Civil do Rio vê a atuação de milicianos como a principal hipótese para o crime. Segundo Jungmann, a apuração do caso analisou todas as possibilidades, mas as pistas do assassinato foram se afunilando. Ele afirmou que, hoje, uma das linhas de investigação está praticamente concluída.

"Eles partem de um grande conjunto de possibilidades e vão afunilando pouco a pouco. Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma delas e os investigadores têm caminhado bastante adiante. Essa hipótese mais provável é a atuação de milícias no Rio de Janeiro", declarou.

O ministro da Segurança Pública ressaltou que a vereadora era amiga de Rivaldo Barbosa.

"Ela fazia a ponte entre ele e o deputado Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio", lembrou.

Jungmann também alegou que os casos do sumiço do pedreiro Amarildo, em 2013, e da execução da juíza Patrícia Acioli, em 2011, levaram mais de um mês para serem solucionados. 

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