Famílias de vítimas da queda da Ciclovia Tim Maia foram à missa na Igreja Nossa Senhora da Paz, em IpanemaReprodução TV Globo
Por O Dia

Rio - Famílias das duas vítimas que morreram na queda da Ciclovia Tim Maia participaram de uma missa, na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Zona Sul do Rio. O acidente completa dois anos neste sábado. Como forma de protesto, os parentes levaram cartazes e faixas com as fotos do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e do gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos. 

Um trecho da ciclovia, na altura de São Conrado, caiu no dia 21 de abril de 2016, três meses após a inauguração da estrutura. A ciclovia deveria ligar a Barra da Tijuca à Ipanema e, de lá, é possível andar de bicicleta até o Centro do Rio.

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Em fevereiro, um outro trecho da ciclovia desabou por causa de chuva. Com isso, o Ministério Público Federal (MPF) quis a interdição do local, até que toda a via seja reavaliada em procedimento de licenciamento ambiental corretivo. 

Em 2016, o MPF já tinha solicitado a interdição por meio de ação civil pública. Agora, no pedido de liminar encaminhado à Justiça Federal, a procuradora da República Solange Maria Braga Dias, indicou que, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, a interdição permaneça até concluída a avaliação, com exceção do trecho entre o Vidigal e o Leblon, que já existia antes da construção da via e depois foi incorporado ao projeto.

Solange Braga apontou a necessidade de urgência para que o município do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) não permitam a utilização da ciclovia Tim Maia. A procuradora destacou, ainda, que o Serviço de Alerta do Município não funcionou para realizar o fechamento prévio da ciclovia e que o trecho foi interditado pela Prefeitura do Rio apenas uma hora após o desabamento.

 

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