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A opinião dos investigadores é unânime: há uma dificuldade de se investigar produtos roubados vendidos nas ruas. Segundo eles, em um mesmo lote, as mercadorias podem ser comercializadas pelos fabricantes para estados diferentes, o que dificulta a identificação do crime por nota fiscal.

"O produto é apreendido com o camelô porque ele não tem nota fiscal e não por ser uma mercadoria roubada. Por isso, existem as grandes operações contra roubo de cargas. Nesses casos, as investigações estão avançadas", explicou um inspetor.

Os policiais querem a aprovação de um projeto de lei que "torna obrigatório o número de lote, de série ou qualquer outro elemento individualizador do produto, tornando possível a identificação do mesmo". A proposta aguarda parecer da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Na sexta-feira, a Polícia Federal prendeu 14 pessoas em uma operação contra uma quadrilha de roubo de cargas. Os agentes atuaram no Rio, Belford Roxo e Duque de Caxias.

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