Localizado na Rua Haddock Lobo, banco ficou destruído após ataque Maíra Coelho
Por O Dia
Publicado 07/05/2018 08:21 | Atualizado 07/05/2018 11:59

Rio - Bandidos explodiram caixas eletrônicos do Bradesco da Rua Haddock Lobo, pouco antes da Rua do Matoso, na Tijuca, na Zona Norte, na madrugada desta segunda-feira. É o segundo caso de ataque ao banco em menos de 24 horas. No domingo, uma agência da Rua General Glicério, em Laranjeiras, foi explodida por criminosos. 

O crime aconteceu por volta de 1h. Os assaltantes destruíram a entrada de vidro da agência com uma marreta antes de acionar os explosivos nos caixas eletrônicos, o que aconteceu duas vezes. O bando, formado por seis pessoas encapuzadas, fugiu cerca de 20 minutos depois levando dinheiro. O banco ficou completamente destruído. 

O porteiro do prédio que fica acima da agência bancária, Adelson Duarte Melo, de 63 anos, contou que ficou abalado quando percebeu a ação dos assaltantes, e procurou se esconder.

"Eu tava aqui na portaria vendo televisão, depois fui no banheiro (...) quando eu voltei, ouvi muito barulho, como se alguém tivesse batendo na porta. Aí eu tive medo e fui para trás do elevador. Depois do primeiro estouro, eu fiquei mais assustado ainda", conta.

Banco Bradesco foi novamente alvo de bandidos Maíra Coelho / Agência O Dia

Segundo Adelson, os criminosos levaram cerca de 25 minutos para concluir o roubo, e se comunicavam durante todo o tempo em que arrombavam a agência. "Eu ouvia as vozes (falando) muito rápido, e aquela batida em ferro, como se tivessem fazendo algum serviço (...) quando eu ouvi aquele barulho, naquela hora, pensei 'bom, algum coisa errada está havendo'", afirma. 

Porém, o porteiro revela que só descobriu que tudo havia acontecido no prédio em que estava apenas quando os criminosos fugiram. "Depois que eles foram embora, que ouvi aquele barulho de carro e vi que as pessoas andando pela rua tranquilo, foi aí que eu vi que o barulho era daqui (do prédio) mesmo", diz.

A PM foi acionada para o local, mas os criminosos já tinham fugido. O local foi preservado para a perícia e o caso registrado inicialmente na 18ª DP (Praça da Bandeira), mas está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Diligências estão sendo feitas pelos agentes e imagens sendo recolhidas, inclusive das proximidades e junto ao setor de inteligência do banco.

 

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