Forças Armadas e polícias em operação nas comunidades da região da Praça SecaSeverino Silva
Por Agência Brasil

Rio - O Comando Conjunto das Forças Armadas informou, nesta segunda-feira, que a operação na Praça Seca, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, entrou na segunda fase, que é a manutenção da estabilidade conquistada na primeira etapa, iniciada na sexta-feira à noite nas comunidades do Bateau Mouche, Caixa D’Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia. Patrulhas dinâmicas alternadas com pontos de bloqueio e controle de vias tiveram início nesse domingo, sempre em horários e itinerários variados.

De acordo com o comando da operação, estão sendo beneficiadas com esta operação, direta e indiretamente, cerca de 150 mil moradores das áreas abrangidas pelas ações no bairro da Praça Seca, que viviam em uma situação de tensão diária com a troca de tiros entre traficantes de drogas e milicianos que lutavam pelo controle da região.

A ação envolve cerco, estabilização dinâmica da área e remoção de barricadas. Revistas seletivas de pessoas e veículos também são feitas. A Polícia Militar participa da operação bloqueando as vias de acesso às comunidades e apoia as ações de estabilização dinâmica.

Pelo Twitter, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, parabenizou a Secretaria de Estado de Segurança pela integração nas operações feitas na Praça Seca, na Cidade de Deus, no Complexo do Lins e na região do Grande Méier. “O sucesso foi fruto de um trabalho de inteligência acurado que orientou ações, culminando com números robustos”, disse.

Na operação, oito pessoas morreram em confronto com as forças de segurança, 22 foram presas e três adolescentes apreendidos. Ao todo, foram apreendidos cinco fuzis, 17 pistolas, duas granadas, além de dezenas de celulares, alguns carros e motos roubadas e uma quantidade de drogas ainda não contabilizada. Entre os mortos, está Sérgio Luiz da Silva Júnior, o “Da Russa”, responsável pelo tráfico de drogas na Praça Seca, morto na mata fechada quando chegava ao Complexo do Lins, local que é controlado pela facção criminosa a qual Silva Júnior pertencia.

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