14/11/2017 - AGÊNCIA DE NOTîCIA - PARCEIRO - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, é conduzido coercitivamente para depor na sede da Polícia Federal, depois de desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, na manhã desta terça-feira (14). A PF realiza a operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no Rio, que investiga a ligação do deputado em esquema de propina que beneficiaria o setor de transportesClever Felix/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia
Publicado 21/05/2018 18:57 | Atualizado 21/05/2018 19:06

Rio - Testemunhas de acusação da Operação Cadeia Velha foram ouvidas, nesta segunda, pelo Ministério Público Federal (MPF). O desembargador federal Abel Gomes, relator no Tribunal Regional Federal (TRF-2) que apura as denúncias da Operação Cadeia Velha, foi quem conduziu a ação que tem por réus os deputados Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo. Os parlamentares são acusados de receber propinas de concessionárias de transporte público urbano, para garantir a aprovação de leis favoráveis às empresas.

Durante os depoimentos, Carlos Alberto Vital da Silva e Ricardo Campos Santos, que trabalham na corretora de câmbio Hoya, relataram fazer regularmente entregas de dinheiro, em espécie, para Jorge Luiz Ribeiro, que seria um dos operadores do esquema. Disseram também, que entregas seriam feitas a Andrea Cardoso do Nascimento, chefe de gabinete de Paulo Melo.

Outras duas testemunhas não puderam prestar depoimento, pois são rés em outros processos. Regina de Fátima Pinto Antonio e Eni da Silva Gulineli, secretárias da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio (Fetranspor), sustentaram que se falassem na condição de testemunhas da Cadeia Velha, poderiam prejudicar suas defesas no outro processo.

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