Demanda dos caminhoneiros, nova regra vale para situações em que a regulamentação do setor proíbe que o caminhoneiro retorne transportando um novo tipo de cargaPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia
Publicado 29/05/2018 17:16 | Atualizado 29/05/2018 18:51

Rio - A instabilidade no fluxo interestadual e entre as várias regiões do Rio de Janeiro deve continuar comprometendo a chegada de cargas à Ceasa, maior central de abastecimento do Estado do Rio. De acordo com a responsável pela Divisão Técnica da central, Rosana Moreira, as unidades do interior estão tendo dificuldades para receber outros caminhões, necessários para regularizar o movimento de cargas, devido à falta de combustíveis e aos pontos de bloqueio que ainda existem nas estradas do Rio e de vários outros estados.

Nesta terça-feira, o presidente da Ceasa, Aguinaldo Balon, passou a manhã reunido com a secretaria de Segurança do Estado para garantir suporte ao comboio no translado das cargas para a capital.

Graças a esse esquema, a central voltou a receber nesta terça hortaliças e outros itens produzidos no interior do estado do Rio, como tomates. Produtos importados de outros estados, como batata e cenoura, por exemplo, continuam em falta.

Na manhã desta terça, a central recebeu 178 caminhões, contra uma média de 700 em uma terça normal. O pavilhão do produtor, onde chega a maior parte dos produtos frescos, recebeu 40 toneladas em 59 caminhões. Em média, o contingente diário para esse pavilhão é de 200 caminhões.

O presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da CEASA Grande Rio e São Gonçalo (Acegri), Waldir de Lemos, disse que a novidade desta terça-feira é que o maior produtor de ovos da América do Sul conseguiu, com uma escolta, trazer quatro caminhões do produto e vendeu tudo.

Segundo Rosana, os caminhoneiros que desde a semana passada estavam alojados na Ceasa, já começaram a deixar o local e a retomar o trabalho. Os motoristas que permanecem aguardam a normalização na oferta de combustível.

"Começou a melhorar, mas ainda não está normal. 60% das nossas lojas continuam fechadas. A gente esperava que normalizasse também a oferta de combustível, o que também ajudaria, mas isso não aconteceu", disse Rosana.


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