Estação do BRT Cesarão III foi incendiada em Santa CruzDivulgação
Por O Dia
Publicado 29/05/2018 17:42 | Atualizado 29/05/2018 18:43

Rio - O secretário da Casa Civil, Paulo Messina, afirmou que cinco estações do BRT TransOeste entre Cesarão 1 e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram tomadas pelo tráfico, durante uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira no Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR). 

Por isso, segundo o secretário, as estações não foram reabertas e seguem com as atividades suspensas até que as Forças de Segurança do estado retomem o controle dos locais. Messina afirmou ainda que os terminais viraram "quiosques do tráfico de drogas" após a falta de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros, que causou a paralisação do serviço na madrugada do último sábado. 

Em nota, o consórcio informou que operação dos serviços do corredor TransOeste no eixo da Avenida Cesário de Melo só será retomada quando as autoridades de segurança pública garantirem as condições para o transporte de passageiros e o trabalho de nossos funcionários. "O eixo da avenida Cesário de Melo há tempos sofre com a violência. Nos últimos três meses, os serviços foram interrompidos oito vezes (somando 37 horas) em decorrência de conflitos na região. Diante desse cenário, o Consórcio BRT aguarda a avaliação e liberação por parte das autoridades para normalizar a operação na via", dizia o texto.  

Policiais do 27º BPM (Santa Cruz) estiveram no trecho do BRT da Avenida Cesário de Melo e encontraram as estações fechadas, mas não confirmaram ocupações irregulares nos locais.

Segundo a PM, a unidade atua de forma preventiva na região e mantém diálogo direto com o coordenador de segurança do BRT a respeito das demandas relacionadas a segurança pública. "Porém, hoje não houve acionamento da Polícia Militar por parte do BRT para atendimento de ocorrências. Há também um convênio entre a Corporação e o consórcio BRT, através do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), em vigor. Os locais de atuação dos policiais militares que trabalham neste convênio são indicados pelo próprio consórcio", diz a nota da corporação.

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