Rio - O prefeito Marcelo Crivella anunciou, na tarde desta quarta-feira, um possível programa nos moldes do Segurança Presente para o BRT, após o secretário da Casa Civil, Paulo Messina, revelar que cinco estações foram dominadas pelo tráfico de drogas. O novo projeto será negociado relacionado a um aumento da tarifa dos articulados. No momento, há viaturas patrulhando as estações que estavam fechadas.
"No momento o BRT opera com 70% de sua frota, e volta a funcionar na Avenida Cesário de Melo ainda nesta quarta-feira", garantiu. O prefeito disse ainda que a perda de postos formais de emprego no Rio teria impactado na economia das empresas de ônibus, já que 80% da renda viria de compras de passagens por empresas.
Estações fechadas na Zona Oeste
De acordo com o secretário da Casa Civil, Paulo Messina, cinco estações do BRT TransOeste, entre Cesarão 1 e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram tomadas pelo tráfico, após a falta de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros, que causou a paralisação do serviço na madrugada do último sábado.
Em nota, o consórcio do BRT informou que a operação dos serviços do corredor TransOeste no eixo da Avenida Cesário de Melo só será retomada quando as autoridades de segurança pública garantirem as condições para o transporte de passageiros e o trabalho de nossos funcionários.
Segundo a Policia Militar, a unidade atua de forma preventiva na região e mantém diálogo direto com o coordenador de segurança do BRT, a respeito das demandas relacionadas a segurança pública. Em nota, a corporação informou, também, que há um convênio entre a corporação e o consórcio BRT, através do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), e os locais de atuação dos policiais militares que trabalham neste convênio são indicados pelo próprio consórcio.