Christopher John Gott foi condenado pela Justiça australiana a seis anos de prisão por dezessete acusações de agressão sexual - Reproduçaõ/ Tv Globo
Christopher John Gott foi condenado pela Justiça australiana a seis anos de prisão por dezessete acusações de agressão sexualReproduçaõ/ Tv Globo
Por O Dia

Rio - O australiano Christopher John Gott, de 63 anos, morreu na última quinta-feira após ficar mais de quatro meses internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Ele foi uma das vítimas de um atropelamento na Praia de Copacabana em janeiro deste ano que matou um bebê e deixou dezessete feridos.

Gott vivia no Brasil com a identidade de Daniel Marcos Philips. Ele estava foragido da Justiça australiana há 22 anos, até ser localizado em abril deste ano. Gott foi condenado a seis anos de prisão por causa de 17 acusações de agressão sexual, entre elas o estupro de dois adolescentes de 14 e 16 anos.

A informação da morte dele foi divulgada pelo site australiano SBS neste domingo e confirmada pela reportagem do DIA.

Christopher Gott morreu na última quinta-feira à noite (31) de falência múltipla dos órgãos. 

Na Austrália, Gott era professor de ensino médio na cidade de Darwin. Ele deu aulas até 1994, ano em que foi preso. Dois anos depois fugiu para o Brasil após ter a liberdade condicional concedida. Gott também é suspeito de ter cometido um crime de abuso sexual em uma escola primária de Melbourne.

O acidente em Copacabana aconteceu em janeiro deste ano na Avenida Atlântica. Um bebê de 8 meses morreu e outras 17 pessoas ficaram feridas. Na ocasião, um carro desgovernado subiu o calçadão atingindo quem estava na orla. O motorista Antonio de Almeida Anaquim alegou que sofreu um ataque epilético no momento do incidente.

 

 

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