Motorista envolvido em acidente em Copacabana entregou passaporte à polícia - Alexandre Brum / Agencia O Dia
Motorista envolvido em acidente em Copacabana entregou passaporte à políciaAlexandre Brum / Agencia O Dia
Por O Dia

Rio - O juízo da 36ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça aceitou, nesta terça-feira, denúncia por falsidade ideológica contra Antônio Almeida Anaquim, que atropelou 18 pedestres em Copacabana, Zona Sul do Rio, no dia 18 de janeiro deste ano. Um bebê e um australiano que vivia no país morreram. 

Anaquim responde liberdade por homicídio culposo – quando não há a intenção de matar. O motorista alegou que sofreu um apagão durante uma crise de epilepsia, o que teria provocado o incidente. O Ministério Público denunciou Antônio após investigação da Polícia Civil sobre o caso. De acordo com o MP, uma rasura em um formulário do Detran, onde ele informava que sofria de epilepsia, foi das provas usadas pelo órgão para fundamentar a denúncia do crime.

As investigações mostraram que motorista não poderia estar dirigindo por estar com a habilitação suspensa. Em cinco anos, Anaquim acumulou 14 multas e 62 pontos na carteira e disse não ter recebido notificação sobre ter perdido o direito de dirigir. À época, ele disse que o acidente foi uma fatalidade: 'Nunca achei que uma epilepsia pudesse provocar algo tão ruim'.

Além de um bebê de oito meses, Cristopher Abott, 63 anos, condenado na Austrália por abuso sexual, morreu na colisão. Se for condenado, Anaquim pode pegar de um a cinco anos de prisão.

 

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