A equipe que investiga a morte de Marielle Franco ganhará reforço de dois delegados e cinco investigadoresRenan Olaz / DIVULGAÇÃO
Por O Dia
Publicado 08/06/2018 03:00 | Atualizado 08/06/2018 08:30

Rio - A Comissão de Defesa da Mulher da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro tem nova integrante. A vereadora Luciana Novaes (PT) foi eleita para ocupar a vaga deixada por Marielle Franco (Psol), assassinada no dia 14 de março de 2018. Atualmente, a parlamentar petista também está à frente da presidência da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Luciana Novaes foi eleita por unanimidade pelo plenário da Casa e vai se juntar às vereadoras Rosa Fernandes e Verônica Costa, ambas do MDB, na Comissão de Defesa da Mulher. A eleição ocorreu na última quarta-feira, dia 6. "Achei muito importante, é uma honra para mim ter sido indicada para assumir a comissão", destacou a parlamentar.

De acordo com Luciana Novaes, será um grande desafio ocupar a vaga deixada por Marielle Franco. Afinal, a vereadora sempre foi bastante combativa na defesa dos direitos das mulheres e mantinha trabalho fundamental na Câmara de Vereadores. "A Marielle é insubstituível, mas não deixarei a luta dela morrer aqui dentro. Vou lutar pelos direitos das mulheres", avisou.

Na comissão, a vereadora adianta que pretende combater todos os tipos de violência contra as mulheres. Outra medida é também se reunir com grupos que lutam pelos direitos femininos. "Uma das principais metas será o combate às agressões dentro de casa. Farei ainda debates e audiências para dar voz às mulheres", contou.

A vereadora Luciana Novaes foi indicada para a Comissão de Defesa da Mulher depois que o Psol, que deveria fazer a indicação, decidiu abrir mão da vaga. Os demais partidos não indicaram candidatas e apoiaram a parlamentar. Na próxima semana deverá ser realizada sessão que decidirá qual das três vereadoras ocupará a presidência da comissão.

Trajetória de luta

Luciana Novaes se candidatou pela primeira vez à Câmara de Vereadores em 2012. Na ocasião, recebeu mais de oito mil votos, mas não se elegeu. Ex-assessora da Coordenadoria Geral de Direitos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Social (SMDS) e conselheira do Conselho Municipal de Defesa do Direito da Pessoa com Deficiência (Comdef-Rio), ela conseguiu se eleger em 2016. Desde então, ocupa a presidência da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Você pode gostar

Comentários

Publicidade

Últimas notícias