Cartaz com traficantes de Acari e do Conjunto AmarelinhoDivulgação / Disque Denúncia
Por O Dia
Publicado 14/06/2018 04:46 | Atualizado 14/06/2018 04:54

Rio - O Disque Denúncia divulgou, nesta quinta-feira, um cartaz com fotos de 15 traficantes que atuam em na Favela de Acari e no Conjunto Amarelinho, em Irajá, na Zona Norte da cidade. Todos eles fazem parte da facção Terceiro Comando Puro (TCP).

Os procurados são, pela hierarquia do tráfico: Carlos Eduardo Sales Cardoso, o Capilé, de 35 anos, chefe do tráfico de drogas de Acari; Wallace Fabiano da Silva, o Messi, de 34, gerente; Diego Casal Miranda, o Anda a Pé, de 35, fornecedor de armas e drogas para as duas comunidades; Roberto Pacheco de Souza, o Traquinas, de 29, gerente geral; Othon Luis Chagas Sayão Caruncho, o Ratinho, de 33; Alessander Mesmer Fernandes, o Formigão ou Boateng, de 39; Wellington Barbosa Gomes, o Plachedes, de 39; Newton Sousa Sampaio da Silva, o Tardele, de 34; Enéas Ribeiro de Oliveira, o Rato, de 40; Andrea Silveira dos Santos, 50; Leonardo Gomes, o Léo Pipoca, de 43; Leandro Gomes, Amanteigado, 41; Luis Antonio Lucas Cecílio de Freitas, o Cecílio, de 36; Alan dos Santos Silva, o Micróbio, de 27 e Fabio de Lima Santos Almeida, de 27.

Os criminosos procurados possuem mandados de prisão pelo crime de tráfico de drogas e condutas afins (Art. 33 - Lei 11.343/06); associação para a produção e tráfico e condutas afins (Art. 35 - Lei 11.343/06); posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e outros (Art. 16 - Lei 10.826/03); e constrangimento ilegal (Art. 146 - Cp).

Quem tiver qualquer informação sobre a localização deles pode entrar entrar em contato pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia: (21) 2253-1177; Facebook/(inbox): www.facebook.com/procurados.org/; ou pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”.

O Disque Denúncia avisa que todas as informações que receber serão encaminhadas à 39ª DP (Pavuna) e à Delegacia de Combate as Drogas (DCOD).

Atuação

Blitz do Exército em Acari para tentar coibir o roubo de cargasSeverino Silva / Agencia O Dia

Considerada o maior posto de distribuição de entorpecentes do TCP, a Favela de Acari costuma ser alvo de várias operações das polícias Civil e Militar. Investigações apontam que a cocaína e a maconha que chegam à comunidade vêm de outros estados, como São Paulo. De lá, a droga é distribuída para outras comunidades comandados pela facção, como o Morro da Serrinha, em Madureira, também na Zona Norte.

A quadrilha de Acari também dá abrigo a chefões de outros redutos do TCP em dias de operações. Wallace de Brito Trindade, o Lacosta da Serrinha, é um dos "hóspedes" mais frequentes, devido às várias intervenções da polícia, em seus pontos de drogas, em Madureira.

Ainda há registros de transporte de drogas de Acari para Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana, Angra dos Reis, na Costa Verde, e Paraíba do Sul, na região do Médio Paraíba.

Morte e prisão

Inspetor Ellery de Ramos LemosReprodução

Nesta terça, o chefe de investigações da DCOD, Ellery de Ramos Lemos, de 51 anos, foi morto com um tiro na cabeça, durante uma operação para combater o tráfico de drogas na região. Ele estava na Polícia Civil há 16 anos e foi o terceiro agente da corporação assassinado este ano no estado.

No mesmo dia, policiais da 39ª DP (Pavuna) prenderam, na Bahia, Rogério Santos do Nascimento, o Crânio, 42 anos. Contra ele havia mandados de prisão por tráfico de drogas, porte de arma de fogo, entre outros. Crânio era um dos mais antigos chefes do TCP e chefiava as vendas de drogas ao lado do traficante Capilé.

Rogério Santos do Nascimento, o CrânioDivulgação / Polícia Civil

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