Chefe da Polícia Civil diz estar indignado com denúncia do MP - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Chefe da Polícia Civil diz estar indignado com denúncia do MPMarcio Mercante / Agencia O Dia
Por GUSTAVO RIBEIRO

Rio - O chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, se pronunciou, nesta sexta-feira, sobre a denúncia oferecida à Justiça pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Durante coletiva de imprensa realizada, nesta sexta-feira, na Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra (Acadepol), Rivaldo informou que não descumpriu a lei e que a dispensa da licitação foi por conta de uma situação emergencial.

"Todos sabem da falência do estado do Rio. Em um primeiro momento, nenhuma empresa quis fechar contrato com a Polícia Civil. Se não assinássemos aquele contrato vários serviços seriam encerrados e órgãos que tem integração conosco, como o Tribunal de Justiça, o Detran e a Seap, todos sofreriam com essa paralisação", disse Barbosa. 

Em seu pronunciamento, Barbosa também se mostrou bastante indignado com a denúncia, afirmando que não foi chamado para prestar esclarecimentos. "Estou muito indignado uma vez que em nenhum momento um membro do Ministério Público foi capaz de me chamar para que eu pudesse esclarecer tudo. Era só o promotor ter me chamado para eu explicar o que houve e assim evitar um constrangimento não só meu, como da minha família e da nossa instituição. Tenho uma história de vida e não devo nada a ninguém, a não ser obediência a lei e, eu obedeci a lei. Foi retirado de mim um direito fundamental, o de ser ouvido", falou.

Segundo o órgão, o Rivaldo e outros quatro delegados foram denunciados por não fazer licitação ao contratar empresa de informática para a instituição e são acusados por crimes contra a Lei de Licitações. Ainda de acordo com o MP, em pouco mais de um ano, a Polícia Civil fez três contatos emergenciais, que dispensam licitação, e que ultrapassam R$ 19 milhões. 

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